Segundo Flusser, os objetos são obstaculos lançados em nosso caminho com a intenção de serem úteis, entretnto eles nos prendem, obstruindo o nosso progresso. Os objetos são, no fim das contas, "um mal necessário" já que necessitamos deles para tudo e com eles somos moldados a um tipo de conduta, uma só forma de manipular o objeto em questão. Há que se pensar em formas que permitam maior liberdade de criação por parte do usuário já que por se tratarem de pessoas deferentes, elas têm percepções diferentes de um determinado objeto. Isso exige responsabilidade por parte do criador pois ele terá que responder pelas atitudes dos demais, já que o objeto direciona para usos restritos.
Objetos com maior liberdade de uso são, algumas vezes, considerados retrógrados já que não têm uma forma específica e sim um design responsável, com um menor aprisionamento do uso. Entretanto essa cultura de utilitários é viciante e com a criação de formas cada vez mais "úteis", a forma se torna efêmera pois em pouco tempo já surgiu uma forma mais prática ou considerada mais útil.
É necessário que se tome consciência sobre essa efemeridade e os objetos passem a ser usados como uma forma de unir os homens, talvez como uma ponte, propiciando a comunicação, e não os distanciando cada vez mais, na tentativa de criar objetos mais modernos que substituam a criatividade e a novação dos usos por formas definidas e restritas de uso.
terça-feira, 5 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Expectativas do Inhotim

Estou curiosa para conhecer o Inhotim, muitos amigos já me recomendaram a visita mas ainda não fui.
Vendo as fotos do site o que eu achei interessantissimo e acredito que vai me chamar muita atençao é o conjunto arquitetônico que abriga as exposições.

Os jardins enormes com espécies nativas, adaptadas a um paisagismo que traz um conforto, isso também me interessa muito!
Acredito ser esse ponto da arquitetura que mais vai me interessar em Inhotim, mas também as exposições com materias diferentes, mais pesados e grosseiros, que fogem daquele conceito de arte fragil, como ferro, aço, pedras pesadas, desntre outros. Quem disse que arte têm que ser fragil e intocável?

Depois de visitar o site aguardo a visita pessoalmente para ver se minhas expectativas serão atendidas ou até superadas.

Acredito ser esse ponto da arquitetura que mais vai me interessar em Inhotim, mas também as exposições com materias diferentes, mais pesados e grosseiros, que fogem daquele conceito de arte fragil, como ferro, aço, pedras pesadas, desntre outros. Quem disse que arte têm que ser fragil e intocável?

Depois de visitar o site aguardo a visita pessoalmente para ver se minhas expectativas serão atendidas ou até superadas.
Pré-entrega do objeto interativo
Visitando a cibernética
Visitei o Inimá de Paula hoje e achei muito interessante, as instalações interativas são otimas!
Adorei a do poeminha que vão caindo as letrinhas e o contorno do corpo segura as letras e as palavras vão se formando! A instalação da escada também é ótima mas me causou um pouco de fobia, sensação de que estava caindo...
A dos numeros apesar d pouco interativa é bem bacana também, o instrutor da exposição que me acompanhou era o mais empolgado nessa instalação, a ponto de tentar projetar uma bola com a cabeça... o.O
A da maquina de escrever me remeteu a filmes de terror, com aqueles insetos corroendo o que eu escrevia.
Enfim, a exposição é ótima, vale a pena conferir!!!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Os diversos usos do espaço
domingo, 22 de março de 2009
Complexo arquitetônico da pampulha
A Casa do Baile, mesmo depois de 65 anos de construção ainda é um ícone da arquitetura e integra o complexo arquitetônico da Pampulha.
"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."(Oscar Niemeyer)
A Casa do Baile traduz o ideal de Niemeyer já que integra curvas e círculos quase que num ballet de sensações transmitidas pela fachada e pela ponte de 12 metros que liga a ilha artificial sobre a lagoa à orla.
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