sexta-feira, 15 de maio de 2009

Problematizando os objetos interativos.

Fizemos uma atividade hoje que era juntar em grupos de 3 pessoas e analisar criticamente os trabalhos interativos de outro grupo, tendo em vista a questão do virtual e do 3º espaço.
Eu, Maria Clara e Jéssica, analisamos os trabalhos de Marina, Nathália e Mariane.
Primeiramente discutimos o trabalho da Marina, um carrinho que se movia quando se aproximava dele uma varinha. A aparência era bem interessante pois fazia alusão a um carro alegórico de escola de samba, principalmente porque ela colocou uma música, entretanto acreditamos que a música poderia ter sido mais trabalhada, se tornando um recurso convidativo. é interessante notar que, com esse trabalho, ela consegue atingir o conceito de 3º espaço já que o objeto estabelece uma ponte entre ele e o usuário e juntos eles criam um espaço.
Já o objeto produzido pela Nathália era visualmente bem interessante porém a interação era muito situada em pontos determinados, restringindo um pouco a interação, apesar da tentativa de ampliar o toque com o anel metálico que fechava os contatos. Apesar do objeto ter sido bem figurativo, ela conseguiu quebrar o conceito pré-programado da contemplação que é típico do diamante, ele permite o toque e se observa a modificação do brilho.
O da Mariane foi interessante também já que a interação era analógica, permitindo diversas gradações de projeções e cores, mas ela poderia ter explorado mais o acionamento inicial do sistema. O conceito de 3º espaço só perdeu um pouco nessa parte que o objeto estaria sempre ligado, perdendo a necessidade de existir uma pessoa interagindo, fora isso o objeto atende ao conceito de 3º espaço.

domingo, 10 de maio de 2009

Eu ainda fico craque nisso! =D

Segundo trabalho no processing, eu fiz um pouco parecido com o primeiro mas eu descobri algumas coisas a mais. Coisas do tipo: é possivel tirar as imagens passadas, não precisa ficar todas as elipses na imagem, como na imagem anterior, e é possivel colorir trechos diferentes com cores diferentes, mudar a velocidade dos desenhos do processing e ainda, usar formas diferentes dependendo do trecho da tela em que o cursor se encontra. Eu queria usar aquele recurso do atrazo do mouse mas eu esqueci =( . Segunda feira eu descubro e faço mais um! Tirei só uma imagem, mas aconselho quem quiser ver o trabalho que coloque-o no processing e gere o desenho porque assim da para experimentar as cores e formas.Os códigos são:

void setup(){
size(500, 500);
}

void draw(){
// armazena as coordenadas x e y do mouse;
int x = mouseX;
int y = mouseY;

// colore o background de acordo com a posicao X e Y do mouse
background(x, 0, y);
frameRate(10); //desenha 10 frames por seg
if(x<250){
rect(x, y, x, y);// desenha um retangulo com as coordenadas do mouse se esse está antes da metade da tela
fill(y, x, 0);// colore o retangulo de acordo com a posicao do mouse
}
if(x>250){
ellipse(x, y, x, y);}//troca o retangulo anterior por uma elipse
fill(y, x, 0);

imprimirPosMouse(x,y);
}

void imprimirPosMouse(float posX, float posY) {
println ("mouse em x: " + posX + " - mouse em y: " + posY);
}

Até que enfim, a entrega final chegou!

Depois de várias tentativas, várias entregas de maquetes e de partes do circuito, conseguimos finalizar os objetos. Eu preciso confessar que me surpreendi com alguns objetos que seriam bem difíceis e no entanto foram ótimos.
Gostaria de fazer uma referencia também à inesquecível dança do Cristiano com o "parangolé" do Tiago. Essa aula nos revelou vários talentos, do Cristiano como dançarino, da Amanda como percucionista, do Tiago como estilista, entre outros na sala inteira.
Vou postar uma foto do meu "piano de areia" para deixar registrado mas ele não tem a menor graça sendo visto somente em foto, o divertido dele é tentar fazer algum som audível e criar um desenho legal na areia simultaneamente.

Visita ao Inhotim

Fiquei impressionada com o museu. Lá é maravilhoso! Pena q não deu tempo de ver todas as galerias, mas a mistura do "concreto" e da paisagem realmente foram muito bem pensadas, o efeito q elas causam é fantástico. Das exposições q eu visitei as q eu mais gostei foram a das caixas de som q formam uma espécie de coral e conforme vc se aproxima de cada caixa de som vc pode ouvir uma voz individual sobreposta ao conjunto, como se vc passeasse entre as pessoas do coral e ouvisse uma a uma em um determinado momento. E a do Cildo Meireles em q são colocados varios materias agressivos, cercando uma bola de um material parecido com plastico e que o visitante pode passear pela obra, vendo materias do seu cotidiano q tem a intenção de barrar o acesso, mas lá eles dão total liberdade. O vidro estilhaçado no chão contribui para a agressividade da obra e causa um certo incomodo ao visitante que anda por ele.
As obras dos jardins também me impressionaram, algumas grandiosas, outras pequenas e mescladas às plantas mas todas de muito bom gosto d suavidade, apesar dos materias mais rusticos que possibilitassem a exposição ao tempo.
Tirei muitas fotos lindas da paisagem, pena que não era permitido tirar das obras, mas vou postar algumas, já que o paisagismo do lugar é uma obra à parte, pra quem nunca visitou poder ter uma idéia de quão maravilhoso é aquele lugar.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Trabalhar no processing não é tão ruim assim!

Deixando de lado os preconceitos, acabei descobrindo que é legal criar esses programas interativos...
Nesse eu criei uma elipse que segue o cursor do mouse e que usa as coordenadas de x e y para determinar o tamanho da elipse e a cor que a elipse tera em determinada posição.

Os codigos usados são:
void setup(){ size(500, 500);
}
void draw(){
// armazena as coordenadas x e y do mouse;
int x = mouseX;
int y = mouseY;
// uma elipse com as coordenadas do mouse segue o cursor
ellipse(x, y, y, x);
fill(x, y , 0, 60);
// imprimir a posição do mouse
imprimirPosMouse(x,y);
}void imprimirPosMouse(float posX, float posY) {
println ("mouse em x: " + posX + " - mouse em y: " + posY);}

terça-feira, 5 de maio de 2009

"Design: obstáculo para a remoção de obstáculos!"

Segundo Flusser, os objetos são obstaculos lançados em nosso caminho com a intenção de serem úteis, entretnto eles nos prendem, obstruindo o nosso progresso. Os objetos são, no fim das contas, "um mal necessário" já que necessitamos deles para tudo e com eles somos moldados a um tipo de conduta, uma só forma de manipular o objeto em questão. Há que se pensar em formas que permitam maior liberdade de criação por parte do usuário já que por se tratarem de pessoas deferentes, elas têm percepções diferentes de um determinado objeto. Isso exige responsabilidade por parte do criador pois ele terá que responder pelas atitudes dos demais, já que o objeto direciona para usos restritos.
Objetos com maior liberdade de uso são, algumas vezes, considerados retrógrados já que não têm uma forma específica e sim um design responsável, com um menor aprisionamento do uso. Entretanto essa cultura de utilitários é viciante e com a criação de formas cada vez mais "úteis", a forma se torna efêmera pois em pouco tempo já surgiu uma forma mais prática ou considerada mais útil.
É necessário que se tome consciência sobre essa efemeridade e os objetos passem a ser usados como uma forma de unir os homens, talvez como uma ponte, propiciando a comunicação, e não os distanciando cada vez mais, na tentativa de criar objetos mais modernos que substituam a criatividade e a novação dos usos por formas definidas e restritas de uso.