segunda-feira, 22 de junho de 2009

Bônus

Bom, confesso não ter passado pela minha cabeça postar sobre a palestra do Ronaldo Macedo e nem sobre o filme Amélia, mas já que isso servirá de bônus na nota do blog, resolvi vir postar, mesmo que tarde, algo sobre essas atividades. Escolhi pôr esse título e essa introducão porque essas atividades ja ocorreram a bastante tempo e seria hipocrisia postar como se fosse idéia minha. Dessa forma, deixemos de lado as datas e eu procurarei relembrar do máximo possível daquelas tardes na E.A.
Primeiro foi o filme Amélia, bem interessante, porém um pouco cansativo já que foram quase 2 horas de dança (como foi brilhantemente dito por nossa colega Yaçana no dia do filme), mas não uma simples dança, querida Yaçana, o filme é uma espécie de ballet contemporâneo que te prende a atenção de uma forma bem dinâmica. A interação entre os bailarinos era incrível e os jogos de camera produziam a sensação de paralização dos movimentos. O cenário também causava certo cansaço algumas vezes já que era sempre a mesma "caixa", o que não deixa de ser interessante, quem sabe não foi essa a idéia do autor ao escrevê-lo assim? E agora chega de explicações a respeito do Amélia porque ele é pra ser sentido, como qualquer outra apresentação na "língua universal da dança"(como também foi dito por nosa ilustre professora Ana Paula Baltazar).
Alguns dias depois recebemos a visita do Ronaldo Macedo, criador do home azul! Bom, quanto ao trabalho dele, eu achei bem interessante essa idéia que na verdade deu errado que era de colocar um homem vestido de uma cor só, que seria mais tarde alterado e colocado imagens no lugar do azul, mas acredito ter dado mais certo do que se esperava. E mais tarde quando ele fez sua próxima obra (ou era parte dessa?) em que as pessoas entravam numa sala e era projetada na parede a forma do seu corpo só que colorida de azul, levando a uma reflexão com relação à solidão, que na verdade foi o tema que o Ronaldo escolheu para suas obras. Dentre todas as mazelas humanas ele escolheu a solidão como principal temapara seu trabalho, e nesse sentido seu trabalho é belíssimo, já que todas(ou quase todas?) as suas obras não podem ser vistas em conjunto, são caixinhas em que o expectador olha or um buraquinho e vê alguma cena ou algum vídeo dentro dela.
Então isso é tudo, esse post foi uma tentativa(talvez frustrada) de misturar as linguagens que eu usei e que usarei daqui pra frente, nos próximos trabalhos do portifólio e do caderno técnico e espero que a Yaçana possa me perdoar pelas brincadeiras.

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